A despedida de Marlon Roldão Soares – assassinado com mais de 15 tiros no dia em que completou 18 anos, quando se despedia de um colega no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre – foi repleta de comoção. Os pais e os três irmãos passaram a última hora do velório, no início da tarde desta terça-feira, debruçados sobre o caixão.
A última foto que ele postou em seu perfil no Facebook foi emoldurada em um quadro nos fundos da capela onde ele foi velado, no Cemitério Jardim da Paz. Muito abalada, a mãe Marion Roldão, 49 anos, acariciava o rosto do filho sem entender a morte precoce.
O único familiar que conseguiu conversar com a reportagem foi o tio Claudir Roldão, de 35 anos. Segundo ele, o mais novo dos sobrinhos era o xodó da família. Sorrisos não faltavam no rosto do adolescente cheio de vida e planos.
– Ele era aquele tipo de pessoa que, se tu estivesses triste, ele te emprestaria o sorriso dele – recordou o tio.
Execução no Salgado Filho
"Se tu estivesses triste, ele te emprestaria o sorriso", diz tio de jovem morto no aeroporto
Corpo de Marlon Roldão Soares foi sepultado na tarde desta terça-feira no Cemitério Jardim da Paz, em Porto Alegre
Schirlei Alves
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