Apontado como um dos líderes de uma quadrilha de assalto a bancos com o uso de explosivos no Rio Grande do Sul, Diego Moacir Jung, 29 anos, foi rendido na casa de um familiar por volta das 19h de ontem, em Portão, no Vale do Sinos. Dieguinho, como é conhecido, foi apresentado na noite de ontem à Polícia Federal.
Jung foi reconhecido em imagens do Banco do Brasil na investida contra a agência de Parobé, no Vale do Paranhana, em maio. Na ação, um dos PMs foi baleado, mas resistiu aos ferimentos.
- Essa prisão era uma questão de honra para nós - resumiu um integrante da Brigada Militar (BM) que participou da prisão ontem.
O Serviço de Inteligência da BM chegou a Jung após identificar, no fim de semana, o Palio branco que era usado pela mulher dele. De Guaíba, os passos dela foram seguidos, e policiais chegaram ao local onde ele estava, em Portão.
Definido pela BM como um "indivíduo de altíssima periculosidade", Jung é foragido do sistema prisional e suspeito de agir ao lado de Sérgio Rudinei Bauermann, 33 anos, o Danota, preso na semana passada em Gravataí, na Região Metropolitana. Para os investigadores, o fato de as mulheres de ambos serem irmãs reforça a hipótese de que Jung e Danota atuassem juntos.