Por que lembramos em detalhe de algo que aconteceu há muitos anos, mas não do nosso almoço da última segunda-feira? Será que as memórias ficam guardadas em algum lugar específico da nossa cabeça? Como é que às vezes conseguimos buscar facilmente uma informação, mas em outras ela fica inacessível, apesar de sentirmos que a temos na ponta da língua? O que faz gravarmos umas coisas e não outras? Quem decide, da vastidão de dados, imagens e sensações que nos bombardeiam, os pouquíssimos que vamos manter e os infindáveis que serão destinados ao esquecimento? E será que o que recordamos realmente aconteceu, e do jeito como lembramos? Quantas memórias temos? Elas são imutáveis? Continuaríamos a ser nós mesmos sem elas?
Neurologia
O labirinto da memória: por que lembramos e por que esquecemos?
O que dizem especialistas sobre os mecanismos do cérebro responsáveis por gravar recordações
Itamar Melo
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