A imunoterapia é um tratamento que ajuda as defesas do organismo, conhecidas como linfócitos, a detectar e agredir o câncer, auxiliando no combate de tumores.
Onde a imunoterapia pode atuar
- Casos de melanoma
- Alguns tipos de câncer de pulmão, rim, bexiga, cabeça e pescoço
- Alguns linfomas
Análise caso a caso
Um material é coletado do paciente e analisado para ser possível identificar se existe chance de o tumor responder à imunoterapia. Se os resultados forem satisfatórios, o tratamento pode ser empregado.
Só ou combinado
Dependendo da necessidade, pode ser realizada a combinação de tratamentos, como imunoterapia e quimioterapia, para o combate do câncer.
Efeitos colaterais
Apesar de as complicações geralmente serem menores do que as encontradas em tratamentos quimioterápicos, a imunoterapia pode ocasionar inflamações em diversos órgãos, como pele, intestino e pulmões.
Eficácia
Há registros de aumento na estimativa de vida de pacientes, assim como o desaparecimento da doença em casos de melanoma e tumores no rim.
Tipos de tratamentos imunoterápicos
- Anticorpos monoclomais, usados para tratar linfomas. Geralmente, agem em combinação com a quimioterapia.
- Drogas "inibidoras de checkpoint", que atuam para impedir que a célula do tumor seja aceita ou tolerada pelas defesas do organismo.
- CAR T-Cell (células T-ativadas): técnica predominantemente aplicada nos Estados Unidos. Nela, os linfócitos são retirados do corpo do paciente, alterados em laboratório com o intuito de ativá-los contra um tipo específico de tumor e reinseridos no organismo para o combate à doença.
Contraindicações
Pessoas com doenças autoimunes, como enfermidades reumáticas graves.
Fontes: Gilberto Schwartsmann, professor de oncologia da UFRGS e diretor do Instituto de Oncologia Kaplan, e Sérgio Roithmann, chefe do Serviço de Oncologia do Hospital Moinhos de Vento.