A tecnologia é uma arma poderosa com a qual a campanha RS contra Aedes está contando na luta contra o Aedes aegypti. Por meio do aplicativo #RSContraAedes, por exemplo, o morador pode ser alertado, semanalmente, de que é hora de inspecionar o pátio e fazer a limpeza. O download é gratuito e pode ser feito nas lojas dos sistemas operacionais Android e iOS.
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No mesmo app, há a discagem direta para o telefone, que recebe denúncias de focos do mosquito da dengue. Há também outras ferramentas para conscientizar a população de que é fundamental cada um fazer a sua parte para afastar o Aedes aegypti e as doenças transmitidas por ele (zika, dengue e chikungunya).
Pelo segundo ano, a iniciativa que envolve a Secretaria Estadual da Saúde, em parceria com Telessaúde RS, UFRGS e Sindicato Médico do RS (Simers) disponibiliza ferramentas para a disseminação de informações a respeito do mosquito para profissionais de saúde e população.
O vice-coordenador do Telessaúde RS, Marcelo Rodrigues Gonçalves, destaca que, pelo site rscontraaedes.ufrgs.br, é possível acessar materiais informativos, vídeos e o mapa Onde Está o Aedes?, com a divulgação de boletins semanais de monitoramento.
De curta duração, os vídeos abordam temas como ciclo de vida do mosquito, simulação de uma visita domiciliar buscando eliminar focos do Aedes, tratamento que deve ser dado à água das piscinas, dados sobre zika na gestação e microcefalia, uso correto de repelentes em crianças, entre outros.
Um dos destaque é o curso Combate ao Aedes aegypti e doenças correlacionadas, na modalidade ensino à distância, que pode ser feito por qualquer pessoa.
– A carga-horária é de 20 horas e, ao final, a pessoa recebe certificado de que foi capacitada no combate ao mosquito – explica o vice-coordenador, citando que o primeiro curso teve mais de 20 mil participantes.
Gonçalves observa que ainda se nota muita falta de informação entre a população, mas também a não sistematização do cuidado com a casa, especialmente o pátio, medidas fundamentais para combate do transmissor.
– É preciso que o cuidado se torne parte da rotina, porque vamos conviver por muitos anos com o mosquito – alerta.