Porto Alegre teve o primeiro caso autóctone (contraído na própria cidade) de febre chikungunya confirmado nesta sexta-feira. A paciente, uma moradora do bairro Jardim Itú-Sabará, na zona norte da Capital, que não viajou para outros Estado no período, começou a apresentar os sintomas em meados de maio.
Este é o segundo caso autóctone da doença registrado no Rio Grande do Sul. O primeiro foi em Ibirubá, na região do Alto Jacuí. Diante do caso, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) elevou o pedido de atenção a profissionais de saúde, especialmente quanto aos moradores do bairro Itu-Sabará.
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A informação foi divulgada no boletim epidemiológico produzido semanalmente pela secretaria municipal e confirmada pelo secretário estadual de Saúde, João Gabbardo dos Reis.
Além desse caso de chikungunya, foram registrados em Porto Alegre, conforme a SMS, 298 casos autóctones de dengue e 11 de infecção por zika vírus até 25 de junho. Casos importados somam 50 de dengue, 22 de chikungunya e 11 de zika.
Ao todo, entre 3 de janeiro e 25 de junho, foram notificadas 1.618 suspeitas de dengue em pacientes da Capital, dos quais 1.217 foram descartados e 348 confirmados (298 autóctones e 50 importados); de chikungunya, foram notificadas 54 suspeitas; de zika, 128. Ainda há casos em investigação laboratorial, referentes a notificações feitas entre os meses de março e maio.
A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti e, da mesma forma que a dengue e o zika vírus, também provoca dores de cabeça e manchas no corpo. No entanto, é considerada mais grave por atingir articulações e provocar inchaço nas mãos e pés. Entre os sintomas compatíveis com a doença estão febre alta, dor articular intensa, artrite, náuseas, vômitos e dor de cabeça.
* Zero Hora