O Ministério da Saúde confirmou 226 casos de microcefalia relacionados ao zika vírus em todo o país. Os dados estão no boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira, que reúne as informações encaminhadas pelas secretarias estaduais de saúde até o dia 11 de junho.
De acordo com o boletim, foram confirmados 1.581 casos de microcefalia sugestivos de infecção congênita, e eles ocorreram em 25 Estados do país, além do Distrito Federal. Não existe registro de confirmação apenas no Acre. Dos 7.936 casos suspeitos notificados desde outubro de 2015, 3.308 já foram descartados e outros 3.047 permanecem em investigação.
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O boletim revela também 73 casos confirmados de morte provocada pela microcefalia e/ou por alteração do sistema nervoso central. Outros 198 casos continuam em investigação e 46 foram descartados.
O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos Estados, e a possível relação com o zika vírus e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do zika, como sífilis, toxoplasmose, outros agentes infecciosos, rubéola, citomegalovírus e herpes viral.
A pasta orienta as gestantes a adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, como a eliminar criadouros, manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.