O Ministério da Saúde confirmou o diagnóstico de microcefalia e outras alterações no sistema nervoso em 35 bebês na última semana, todos sugestivos de terem sido causados por infecção congênita. Ao todo, agora são 1.616 casos registrados de outubro do ano passado até o dia 18 de junho.
Segundo a pasta, há 3.007 bebês com suspeita de malformações que ainda não tiveram os exames concluídos para diagnóstico preciso. São 40 casos a menos sem diagnóstico conclusivo, considerando os dados do boletim anterior. Dos casos confirmados, 233 tiveram exames laboratoriais comprovando que foram causados pelo zika.
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Entretanto, para o Ministério da Saúde, esse número não reflete a realidade. Para a pasta, a maior parte dos casos confirmados foi causada pelo zika, mas, por dificuldades de diagnosticar a doença, a situação não foi comprovada em laboratório. O novo boletim descartou 3.416 casos que eram considerado suspeitos porque os exames não revelaram anormalidade, porque malformações foram confirmadas por causa não infecciosas ou não se enquadraram na definição de caso.
Todos os Estados e o Distrito Federal têm casos confirmados, a maior parte (1.410) foi registrada no Nordeste. A Região Sudeste tem 98 confirmações, cinco a mais do que na última semana.