O Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 5º Região (Crefito-5) afirma, por meio da Comissão de Especialidades do Conselho, que o estudo divulgado em reportagem publicada no dia 19 de janeiro no site de Zero Hora não condiz com a realidade vivenciada pelos profissionais no dia a dia. O texto apresenta o resultado de uma pesquisa britânica que sugere que o tratamento com fisioterapia e terapia ocupacional não é eficiente para tratar pacientes com mal de Parkinson.
Em documento enviado à Zero Hora, os especialistas do Conselho ressaltam que "não se pode desqualificar a assistência fisioterapêutica e suas diversas possibilidades simplesmente porque um único modelo de tratamento não foi efetivo, dentre os vários possíveis". Eles citam uma série de outros estudos científicos que evidenciam a contribuição do trabalho fisioterapêutico no tratamento da doença.
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Conforme o presidente do Crefito-5, Fernando Prati, o Parkinson é uma doença químico-metabólica que afeta o núcleo da base do cérebro, interferindo na coordenação motora e musculatura:
– O que o tratamento com fisioterapia faz é controlar esses sintomas. Não há efetividade em termos de cura. O que existe é medicação e tratamento fisioterapêutico – explica.
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Para o especialista, a fisioterapia, além de contribuir para melhora do equilíbrio desses pacientes e da coordenação motora, ainda auxilia na qualidade de vida e na diminuição da velocidade do avanço da doença.