O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira que investiga 3.935 casos suspeitos de microcefalia. Até o dia 13 de fevereiro, 837 casos foram descartados de um total de 5.280 notificações de Estados e municípios ao governo federal.
Até o momento, o Brasil registra 508 casos confirmados de microcefalia e/ou outras alterações do sistema nervoso central, sugestivos de infecção congênita, de acordo com boletim divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde. Os Estados que tiveram confirmações dessas ocorrências são Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
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No total, foram notificados 108 óbitos por microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação. Destes, 27 foram investigados e confirmados. Outros 70 continuam em investigação e 11 já foram descartados.
Goiás, Minas Gerais, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Roraima, Amazonas, Pará, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná são os Estados onde o zika vírus tem circulação autóctone – situação na qual há risco de contágio dentro do próprio Estado.
Os números foram divulgados pelo secretário de Vigilância em Saúde, Antônio Carlos Nardi, durante a Reunião Internacional para Implementação de Novas Alternativas para o Controle do Aedes aegypti. O boletim epidemiológico completo deve sair na tarde desta quarta-feira.
O boletim anterior indicava um total de 462 casos confirmados de bebês que nasceram com microcefalia, sendo 41 deles relacionados à infecção pelo zika vírus.
*Zero Hora com agências