
Uma nova pesquisa revelou que aprender uma segunda língua pode causar um efeito positivo no cérebro, retardando o seu envelhecimento. O benefício é observado mesmo quando o aprendizado tenha começado já na fase adulta. As descobertas, realizadas pela Universidade de Edimburgo, na Escócia, foram publicadas na revista Annals of Neurology.
A pesquisa foi aplicada em 262 pessoas com 11 ou 70 anos. Um estudo anterior já havia sugerido que ser bilíngue poderia retardar o aparecimento da demência por vários anos. Os testes tinham o objetivo de averiguar se o aprendizado de línguas melhora as funções cognitivas.
O cientista Thomas Bak, do Centro de Envelhecimento da Universidade de Edimburgo, comandou os trabalhos e disse que encontrou o padrão significativo de melhorias na atenção, foco e fluência das atividades cerebrais.
- Essas descobertas são de importância prática significativa. Milhões de pessoas em todo o mundo aprendem uma segunda língua mais tarde. Nosso estudo mostra que o bilinguismo sempre irá retardar o envelhecimento do cérebro - avalia.