Há mais de 400 anos, inspirado na paixão que emanava pelas ruas da capital britânica, Shakespeare anunciava: "O amor é dos suspiros a fumaça; puro, é fogo que os olhos ameaça (...)". Alguns séculos depois, Pablo Neruda, na fria capital chilena, lamentava, "É tão curto o amor, tão longo o esquecimento". Já Fernando Pessoa, angustiado com a pulsante Lisboa do século 20, conformava-se: "Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar". Pelos contornos do calçadão de Ipanema, Carlos Drummond de Andrade emocionava-se: "Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar?"
Cérebro e paixão
Pesquisas recentes explicam o que ocorre no corpo dos apaixonados
Hormônios liberados pelo cérebro são os responsáveis por sensações que invadem o corpo dos apaixonados
Jaqueline Sordi
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