Pele seca, com manchas avermelhadas que escamam e, em alguns casos, que sangram. Estes são alguns dos sintomas da psoríase, uma doença autoimune sistêmica, que se manifesta na pele e afeta cerca de 125 milhões de pessoas em todo o mundo.
Apesar de atingir indivíduos de todas as idades, geralmente aparece na idade adulta - sendo que 30% dos pacientes podem desenvolver artrite psoriásica, o que pode levar à deformidades articulares incapacitantes.
A psoríase não é contagiosa e afeta igualmente homens e mulheres. Além disso, ela tem importantes componentes genéticos, visto que uma porcentagem significante dos pacientes relata outros casos na família.
Embora não tenha cura, a psoríase pode ser controlada. O tratamento depende do tipo e da extensão da doença, assim como do histórico médico do paciente. Mas, normalmente, inclui medicamentos de uso local (pomadas, cremes e loções), terapia com radiação ultravioleta (fototerapia) ou medicamentos sistêmicos, na maioria imunossupressores. Em casos graves, e que não respondem ao tratamento tradicional, são recomendados medicamentos imunobiológicos mais modernos.
Para alertar a população sobre a importância do diagnóstico precoce - e também para combater o estigma e preconceito - a Sociedade Brasileira de Dermatologia lança a campanha nacional, a Psoríase Fere Muito Mais que a Pele. Em Porto Alegre, representantes da sociedade estarão neste domingo, das 10h às 14h, no Parque Farroupilha, distribuindo material educativo à população e esclarecendo dúvidas. O evento tem apoio da Abbott Brasil.
Para mais informação, acesse o site.
Serviço
O quê: Mobilização da campanha Psoríase Fere Muito Mais que a Pele
Quando: Neste domingo, dia 27 de outubro, das 10h às 14h
Onde: Parque Farroupilha, em Porto Alegre