Nesta segunda-feira (11), o Hospital Conceição, em Porto Alegre, estava com 133% de lotação. Segundo o diretor de Atenção à Saúde do Grupo Hospitalar Conceição (GHC), Luis Antônio Benvegnú, a superlotação tem sido comum nas instituições de saúde administradas pelo Grupo. Em entrevista à Rádio Gaúcha, o especialista explicou que fenômeno é normal do mês de março.
— Nem a covid, nem a dengue, são as responsáveis diretas pela superlotação. Esse movimento, essa superlotação que a gente está observando no conjunto do sistema, pensando em todos os hospitais, é um fenômeno mais ou menos esperado para esse período de março — afirmou no programa Atualidade desta segunda-feira.
Segundo Benvegnú, a explicação para o aumento de pessoas nas emergências pode estar associado com o retorno dos moradores para a Capital após os meses de férias de verão, além da volta às aulas. Ele garantiu, ainda, que os casos mais comuns neste momento são os de virose.
— Não dá para dizer que é tranquilo, mas não dá para dizer que é inesperado — defendeu o diretor.
Ainda, ele ressaltou a importância de buscar atendimento no local correto para evitar a superlotação dessas instituições, deixando as emergências dos hospitais para casos mais graves.
— Numa emergência mais simples, que não seja urgência, a pessoa vai procurar Unidade de Pronto Atendimento (UPA), e os serviços que são semelhantes à UPA. E numa emergência mais grave, então a emergência dos hospitais, porque ela tem uma retaguarda e ela vai conseguir dar vazão mais rapidamente para aquela situação que tem maior gravidade — explicou.
Ouça a entrevista na íntegra: