A Anvisa aprovou, nesta semana, a composição das vacinas contra influenza (gripe) que serão utilizadas no Brasil em 2024. A mudança da composição de cepas (tipos de vírus) das vacinas contra a gripe é fundamental para a eficácia da vacina. Isso porque o vírus se adapta e sofre mutações. A Organização Mundial da Saúde (OMS) faz análise dos subtipos do vírus que circulam mais frequentemente. Essa observação é necessária para melhorar a imunização.
"A partir das recomendações da OMS, todos os anos a Anvisa publica a composição das vacinas contra influenza que serão utilizadas no ano seguinte", informou a agência.
Para o ano de 2024, as vacinas trivalentes produzidas a partir de ovos de galinha devem utilizar as seguintes cepas: Influenza A/Victoria/4897/2022 (H1N1)pdm09, Influenza A/Thailand/8/2022 (H3N2) e Influenza B/Austria/1359417/2021 (B/linhagem Victoria).
Para as vacinas não baseadas em ovos, a cepa do vírus A (H1N1) deve ser um vírus similar ao vírus influenza A/Wisconsin/67/2022 (H1N1)pdm09, a cepa A (H3N2) deve ser um vírus similar ao vírus influenza A/Massachusetts/18/2022 (H3N2), juntamente com a cepa B.
Já as vacinas quadrivalentes, além dos três tipos de cepas obrigatórios, devem conter também um vírus similar ao vírus Influenza B/Phuket/3073/2013 (B/linhagem Yamagata).