O governo do Estado confirmou, na quarta-feira (5), a segunda morte por dengue no Rio Grande do Sul. A vítima é um homem de 66 anos, morador de Morro Reuter, no Vale do Sinos. Ele tinha diagnóstico prévio de hipertensão arterial sistêmica, conforme o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs). O óbito ocorreu em 31 de março.
O primeiro óbito por dengue deste ano foi confirmado em 16 de março: uma mulher de 49 anos, moradora de Bento Gonçalves, na Serra. Ela também tinha histórico de hipertensão arterial.
Até agora, o Rio Grande do Sul tem 3,7 mil casos confirmados da doença, dos quais 3.389 são autóctones, isto é, foram contraídos dentro do território gaúcho. Os demais são de residentes do Rio Grande do Sul infectados em viagem a outro local.
Conforme o Cevs, o Estado apresenta ascensão nos casos notificados de dengue. Encantado, no Vale do Taquari, representa, atualmente, 26,8% do total de confirmações. Além disso, o município apresentou um aumento de 51,3% nos casos: saiu de 567 para 882 entre 25 de março e 1º de abril.
Ijuí e Porto Alegre são o segundo e terceiro municípios com o maior número de casos, respectivamente, com elevação de 102,7% e 137,2% de casos nas últimas duas semanas. O Cevs ainda informa que 23 municípios que, até meados de março, não possuíam casos, tiveram confirmação nas últimas duas semanas.
Orientações
O Estado recomenda que a a população procure um serviço de saúde diante de sintomas como febre alta (39°C a 40°C) com duração de dois a sete dias, dor atrás dos olhos, dor de cabeça, dor no corpo, dor nas articulações, mal-estar geral, náusea, vômito, diarreia, manchas vermelhas na pele com ou sem coceira.
O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti. Também se destaca a importância da revisão das áreas interna e externa da residência ou apartamento e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.