O Ministério da Saúde deverá publicar, nos próximos dias, a nota técnica com orientações relativas à aplicação das vacinas bivalentes contra a covid-19, detalhando o público-alvo a que se destinam. Os primeiros lotes desses imunizantes da Pfizer chegaram ao Brasil em dezembro e ainda não foram distribuídos aos Estados.
A vacina bivalente tem proteção ampliada, contemplando variantes surgidas no decorrer da pandemia de coronavírus. Em novembro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou duas fórmulas bivalentes do laboratório americano: além da Ômicron original, as doses protegem contra agravamento da doença provocada pelas subvariantes BA.1 e BA.4/BA.5.
Nesta semana, o ministério anunciou que a vacinação contra a covid será incorporada ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Doses de reforço anuais estão previstas para os mesmos grupos de risco priorizados nas campanhas contra a gripe, como idosos, imunossuprimidos, profissionais da saúde e gestantes, entre outros.
As vacinas atuais continuam sendo efetivas na prevenção de casos graves e óbitos. Além do esquema primário, a população precisa receber as doses de reforço previstas para sua faixa etária.