A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu, nesta sexta-feira (30), o segundo pedido de uso emergencial da nova versão da vacina bivalente da multinacional Pfizer. A solicitação, se concedida, será de uso temporário.
A vacina bivalente contém uma mistura de cepas do vírus SarsCov-2 e promete maior proteção contra a Ômicron, variante que gera preocupação no país. A comparação é com a versão monovalente da companhia, a vacina Comirnaty.
A vacina contém a subvariante BA.4/BA.5, em adição à cepa original do imunizante, com indicação para aplicação como dose de reforço na população acima de 12 anos de idade.
A Pfizer já havia apresentado pedido semelhante, no mês de agosto, para uma versão bivalente que contém a uma subvariante da Ômicron. A solicitação está em análise pela Anvisa.
A partir de agora, a Anvisa tem 30 dias para concluir a avaliação do novo imunizante. O prazo é interrompido se for necessário solicitar à empresa mais informações ou esclarecimentos sobre os dados de qualidade, de eficácia e de segurança do fármaco.
A partir dos seis meses
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária já aprovou o uso da vacina contra a covid-19 da Pfizer para crianças entre seis meses e quatro anos. Este é o primeiro imunizante que pode ser aplicado em menores de três anos no Brasil.
O Ministério da Saúde ainda não deu início ao debate para a inclusão do imunizante no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO). Uma reunião da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI Covid-19) nesta sexta-feira (30) foi cancelada e ainda não há previsão de novo encontro dos técnicos envolvidos no tema.