A Pfizer protocolou nesta sexta-feira (19) junto da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido de autorização para uso emergencial da vacina ComiRNAty bivalente, ou seja, que protege contra duas cepas do vírus. A fórmula é adaptada à subvariante Ômicron BA.1.
De acordo com a farmacêutica, apesar de a vacina atual ter demonstrado alto nível de efetividade, protegendo contra hospitalizações e mortes em relação a diferentes variantes, a nova versão contém duas sequências de mRNA. Uma delas com codificação para a proteína spike da Ômicron BA.1 e outra com codificação para a proteína spike original. A bivalente é uma combinação da atual vacina de covid-19 da Pfizer-BioNTech com a vacina monovalente adaptada à Ômicron (OMI).
A proposta da Pfizer é que a nova vacina, se aprovada pela Anvisa e distribuída pelo Ministério da Saúde, seja usada como reforço na população acima de 12 anos no Brasil. Agora, a equipe da agência reguladora tem 30 dias de prazo para analisar a solicitação, mas o período pode aumentar se for necessário pedir mais informações.
Hoje o imunizante da Pfizer já é usado no Brasil em adultos e crianças a partir de cinco anos de idade. Há em andamento outra solicitação para aplicar o imunizante em crianças de seis meses a quatro anos de idade.