O Dia Mundial e Nacional da Osteoporose, 20 de outubro, faz pensar na doença que atinge quase 10 milhões de brasileiros. Antes dos 65 anos, a incidência é de seis a oito mulheres para cada homem. Após essa idade, a proporção entre homens e mulheres é bem próxima. Confira causas, prevenção e tratamento.
O que é?
A osteoporose é uma doença crônica que ocasiona fragilidade óssea e que tem como primeiro sintoma, na maioria das vezes, uma fratura.
Quais são os ossos mais afetados?
As vértebras lombares. Mas fêmur (coxa), rádio (punho) e úmero (braço), nessa sequência, também são com frequência acometidos pela osteoporose.
Em que faixa etária?
A doença pode surgir em pessoas em qualquer fase da vida, mas se desenvolve principalmente em mulheres após a menopausa. A diminuição dos níveis de estrógeno está relacionada à redução da densidade óssea.
Como a doença se desenvolve?
O metabolismo ósseo normal envolve o equilíbrio entre a reabsorção (ciclo de troca das células de um tecido) e a formação de novo tecido ósseo. Quando essa nova formação não acompanha a velocidade de reabsorção, há diminuição da massa óssea e aumento do risco de fraturas.
Fatores de risco
Doenças intestinais ou renais, uso prolongado de corticoides e alcoolismo podem provocar o surgimento precoce da doença.
Como se prevenir?
- Ter hábitos de vida saudáveis
- Incluir na alimentação produtos que sejam fonte de cálcio, como leite e seus derivados, sardinha, soja, grão de bico, brócolis, rúcula, espinafre, chia, quinoa e gergelim
- Praticar regularmente atividades físicas, principalmente sob o sol, para estimular a produção de vitamina D
- Além disso, recomenda-se realização anual de exames para aqueles que têm mais de 65 anos e para mulheres que já entraram na menopausa, ou quando o médico solicitar
Qual é o tratamento?
Varia conforme o caso. Se a doença for relacionada ao processo de envelhecimento, receita-se a suplementação de cálcio e de vitamina D e o uso de medicações específicas, que diminuem a reabsorção.
Para mulheres que não tenham contraindicação, a reposição hormonal é uma alternativa, sendo necessária a prescrição e o acompanhamento pelo ginecologista.
Fonte: Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia