Um grupo de especialistas que assessora a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou, nesta segunda-feira (11), a aplicação de uma dose de reforço contra a covid-19 em idosos completamente imunizados com a CoronaVac e em pessoas com imunidade comprometida que tomaram qualquer vacina.
"Ao implementar essa recomendação, os países devem inicialmente ter como objetivo maximizar a cobertura de duas doses nessas populações e, posteriormente, administrar a terceira dose, começando nos grupos de idade mais avançada", diz um comunicado do Sage (Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas da OMS, na sigla em inglês).
Segundo os profissionais, é preferível que pessoas com 60 anos ou mais que receberam duas doses da CoronaVac tomem a terceira dose do próprio imunizante. No entanto, os especialistas ponderam que, ao se levar em conta a disponibilidade das vacinas, o uso na dose de reforço de um imunizante diferente do aplicado nas duas primeiras doses pode ser considerado.
O Sage também recomendou a aplicação da terceira dose de qualquer vacina em indivíduos com imunidade comprometida. Esse grupo populacional, segundo a OMS, tem uma resposta imune mais baixa aos imunizantes e, portanto, corre mais riscos ao contrair o coronavírus.
Além da CoronaVac, que é produzida no Brasil pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, a recomendação também vale para imunizantes fabricados pela Sinopharm.