Anunciada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na última quarta-feira (25), a redução do intervalo entre as doses das vacinas contra a covid de Oxford/AstraZeneca e da Pfizer/BioNTech de 12 para oito semanas ainda não tem data para começar a valer.
O ministério está elaborando uma nota técnica para orientar gestores de Estados e municípios a respeito de como proceder. A previsão é que a nova prática entre em vigor na segunda quinzena de setembro. De acordo com a pasta, a diminuição do intervalo estava em estudo pela Câmara Técnica e se torna possível com o início do ciclo vacinal por grande parte da população brasileira acima de 18 anos.
No Rio Grande do Sul, o prazo vigente para aplicação da segunda dose de ambos os imunizantes é de 10 a 12 semanas após a primeira injeção, conforme a disponibilidade dos estoques de cada prefeitura.
Em Porto Alegre, a Secretaria Municipal de Saúde vem cumprindo o intervalo de 10 semanas. A Capital chegou a adotar o espaçamento de 21 dias para as doses da Pfizer, conforme o que está prescrito na bula do laboratório fabricante, mas depois estendeu o período para ficar de acordo com as diretivas dos governos estadual e federal.