Letícia Paludo
Mulheres que cumprem pena em presídios gaúchos estão desenvolvendo um projeto que ajuda a combater a pobreza menstrual no cárcere, lhes dá mais autonomia sobre seu ciclo e tem potencial de aliviar os gastos do Estado. Vinte e oito detentas do Presídio Estadual Feminino de Torres e 12 de Lajeado já foram capacitadas e estão confeccionando bioabsorventes laváveis, que são uma alternativa aos descartáveis. A ação é uma parceria entre a Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), as casas prisionais gaúchas e a Herself, empresa gaúcha fundada por alunas da Universidade Federal do RS (UFRGS) que desenvolve calcinhas menstruais e absorventes reutilizáveis.
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