A pandemia de covid-19 matou oficialmente mais de 4 milhões de pessoas em todo o mundo, anunciou nesta quarta-feira (7) o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, acrescentando que o número real é "certamente" maior.
— Acabamos de ultrapassar a trágica marca de 4 milhões de mortes por covid-19, o que certamente é um valor subestimado do total real de vítimas — disse Tedros em entrevista coletiva.
O diretor-geral da OMS destacou que "o mundo se encontra em um ponto perigoso desta pandemia", que está retomando intensidade sob o impulso de novas variantes, mais contagiosas, mas também pelo levantamento das restrições sanitárias.
O primeiro caso de covid-19 foi detectado na China em dezembro de 2019, antes que o coronavírus se espalhasse pelo mundo todo — tornando-se a pandemia mais grave dos últimos cem anos.
Segundo um balanço elaborado pela AFP com base em fontes oficiais nesta quarta-feira, às 7h (horário de Brasília), a pandemia provocou ao menos 3.996.519 mortes no mundo desde o final de dezembro de 2019.
Os Estados Unidos são o país mais afetado, com 605.905 mortes, seguido por Brasil (526.892), Índia (404.211), México (233.958) e Peru (193.588).
O Peru é o país com maior número de mortes em relação à população, seguido pela Hungria.
Esses dados, que se baseiam nos relatórios diários das autoridades de saúde nacionais, geralmente estão subestimados. A OMS estima que as mortes poderiam ser de duas a três vezes maiores.