Quarenta amostras positivas para o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, já foram encontradas em Rio Grande neste ano. Os dados são referentes a coletas realizadas até o dia 19 de abril. O número representa mais da metade do total identificado em todo o ano passado – em 2020, foram 79 focos registros – e mais que todo o ano de 2019, quando o total de focos foi de 34.
A localidade com mais amostras positivas foi o bairro São Miguel, com 14 focos encontrados. Ainda que haja a identificação da presença do Aedes aegypt, casos suspeitos das doenças causadas pelo mosquito não foram registrados.
Confira as localidades onde o Aedes aegypt foi encontrado
- 14 no bairro São Miguel;
- 5 na Vila Maria;
- 4 no Povo Novo;
- 3 no Centro;
- 3 na área do Prado;
- 3 na área do Aeroporto;
- 2 no Cassino;
- 2 no Distrito Industrial;
- 1 no bairro Cidade Nova;
- 1 na área da Henrique Pancada;
- 1 na junção;
- 1 na localidade próximo à Rheingantz.
Conforme a gerente da Vigilância Ambiental em Saúde de Rio Grande, Márcia Pons Xavier, o número alto de registros aumenta a necessidade de cuidados e prevenção.
– Isso é um alerta para que a população tenha maior cuidado no seu pátio, no seu ambiente próximo. Cuidem qualquer objeto que, por menor que seja, possa acumular água. Precisamos ter esse olhar – salienta Márcia.
As amostras positivas para o mosquito vetor foram encontradas em residências, além de pontos estratégicos e armadilhas monitoradas pelos agentes da vigilância. Ainda de acordo com a gerente, as áreas que tiveram mais focos identificados devem receber atenção especial do órgão e terão ações de conscientização nas próximas semanas.