A Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza começa em 12 de abril. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 79,7 milhões de pessoas que fazem parte dos grupos prioritários até 9 de julho.
De acordo com a pasta, serão imunizados:
- Crianças de seis meses a menores de seis anos de idade (cinco anos, 11 meses e 29 dias)
- Gestantes
- Puérperas (mulheres que deram à luz há pouco tempo)
- Povos indígenas
- Trabalhadores da saúde
- Idosos com 60 anos ou mais
- Professores das escolas públicas e privadas
- Pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais
- Pessoas com deficiência permanente
- Forças de segurança e salvamento
- Forças armadas
- Caminhoneiros
- Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso
- Trabalhadores portuários
- Funcionários do sistema prisional
- Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas
- População privada de liberdade
O Ministério da Saúde afirma que confirmou as diretrizes da campanha com envio do Informe Técnico aos Estados e ao Distrito Federal. Por causa da pandemia, a vacinação deve ocorrer em três etapas, conforme a realidade de cada município, que também terá autonomia para definir as datas de mobilização (Dia D).
A pasta distribuirá 80 milhões de doses da vacina influenza trivalente, produzida pelo Instituto Butantan, para imunizar 90% do público-alvo.
Intervalo entre as vacinas da covid-19 e da gripe
Mesmo com o início da campanha em abril, a imunização contra o coronavírus será mantida conforme cronograma. Considerando a ausência de estudos sobre a coadministração das vacinas, o Ministério da Saúde não recomenda a aplicação das duas doses simultaneamente.
"As pessoas que fazem parte do grupo prioritário para a vacinação contra a influenza e que ainda não foram vacinadas contra a covid-19, devem ser priorizadas para tomar a dose contra o novo coronavírus e terem agendada a vacina contra a influenza, respeitando um intervalo mínimo de 14 dias entre elas", orienta a pasta.
É importante lembrar que ambas as vacinas são importantes e uma não substitui a outra. Ou seja, quem tomar a vacina contra a gripe não ficará imune contra o coronavírus. Ainda assim, a vacinação contra a influenza previne contra o surgimento de complicações decorrentes da doença, mortes, internações e a sobrecarga nos serviços de saúde, além de reduzir os sintomas que podem ser confundidos com os da covid-19. Todos os protocolos de saúde e segurança serão mantidos durante a imunização.
Mais informações sobre o público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza e o cronograma podem ser obtidas no Informe Técnico distribuído aos Estados.