Adquiridas por meio de portaria do Ministério da Saúde, 308 câmaras de conservação de vacinas já estão sendo distribuídas pelo governo do Rio Grande do Sul. Os equipamentos serão entregues para municípios com menos de 100 mil habitantes que precisam qualificar a rede de armazenamento. A expectativa da Vigilância em Saúde do Estado é concluir o processo até o final de janeiro do ano que vem.
As câmaras são de 500, 200 e 150 litros e destinadas às salas de vacinas dos municípios que ainda não haviam trocado o sistema de resfriamento, que antes era feito por geladeira comum. A seleção das cidades ocorreu após uma análise da Secretaria Estadual da Saúde (SES) e do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems/RS).
Conforme a chefe da divisão de epidemiologia do Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul, Tani Ranieri, a aquisição e distribuição das câmaras não ocorre somente pela aproximação da vacinação contra a covid-19.
— Isso já era um projeto da secretaria, não ocorre somente pelo coronavírus. Estamos qualificando as redes, colocando novos equipamentos. O programa de vacinação já vinha crescendo antes da pandemia. Temos que garantir condições aos municípios para realizar duas campanhas de vacinação (covid-19 e gripe) — ressaltou.
Tani confirmou ainda que a pasta está se preparando para receber uma demanda maior de imunizantes.
— Já estamos trabalhando para ter uma área física que comporte receber o quantitativo necessário de vacinas para atender o programa de imunização que está por vir e as campanhas já previstas no calendário — reforçou a chefe da Divisão de Epidemiologia do Centro Estadual de Vigilância em Saúde do RS.
Além das câmaras de conservação, o governo do Estado também abriu processo para a aquisição de 10 milhões de seringas para uso da futura vacina contra covid-19. Atualmente, a Secretaria Estadual da Saúde tem 4, 2 milhões do equipamento em estoque.