O Rio Grande do Sul tem 145 surtos ativos de coronavírus em indústrias, lares de longa permanência e órgãos de administração pública, defesa e seguridade social, incluindo penitenciárias. É a maior quantidade desde o início da pandemia, em março. Conforme o boletim epidemiológico da Secretaria Estadual da Saúde (SES), divulgado nesta quarta-feira (12), foram notificados 36 novos surtos da doença desde o último balanço, há 15 dias.
Ao todo, o governo gaúcho já identificou 250 surtos de coronavírus em locais fechados. Destes, 115 são considerados encerrados, isto é, sem novas infecções pelo prazo de 14 dias. No boletim passado, eram 80.
De acordo com o mapa do distanciamento controlado, do total de surtos em investigação, 31 são em regiões classificadas como de risco alto (cor vermelha) e 35 em áreas de risco médio (cor laranja).
Conforme os dados divulgados pela SES, no caso de surtos em espaços de longa permanência, 57 são em lares de idosos e 13 em setores de administração pública, defesa e seguridade social, incluindo penitenciárias. Há duas semanas, eram 50 surtos ao total.
Conforme o último boletim da Secretaria da Administração Penitenciária (Seapen), de terça-feira (11), há 560 presos em isolamento. Destes 366 testaram positivos para coronavírus.
Em frigoríficos e laticínios, encontram-se em investigação 30 surtos, que somam 30,6 mil trabalhadores expostos. Até agora, mais de 4 mil foram confirmados com a covid-19, sendo que três funcionários morreram em decorrência da doença.
Nos casos de surtos no setor industrial gaúcho, exceto frigoríficos, há 45 surtos em investigação. Com isso, cerca de 28 mil trabalhadores estão expostos. Entre esses, 545 testaram positivo. Cinco óbitos foram registrados em decorrência da doença, e um relacionado a trabalhadores do ramo.