O prefeito Bruno Covas (PSDB) prorrogou até 15 de junho a proibição de atendimento presencial em estabelecimentos na cidade de São Paulo. Decreto do prefeito prorroga a suspensão imposta em 24 de março, que proibiu esse tipo de atendimento para "estabelecimentos comerciais de bens e mercadorias, atacadistas, varejistas e ambulantes, e prestadores de serviço em funcionamento" no município.
O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), incluiu a capital paulista na zona laranja, que possibilita a reabertura. No entanto, a decisão de abrir ou não cabe aos prefeitos. Covas já havia dito que a reabertura não seria imediata na cidade, uma vez que os protocolos para isso teriam que ser aprovados.
O decreto de Covas também disciplina como será a retomada no atual estágio da cidade, laranja, que permite abertura de comércios, serviços e shopping centers. A capacidade dos estabelecimentos deve estar limitada a 20% e por quatro horas seguidas, além de ser necessária a adoção de protocolos padrões e setoriais específicos, que deverão ser aprovados pela prefeitura.
No caso dos shoppings, há uma proibição adicional, que se refere ao uso das praças de alimentação. O decreto afirma que o procedimento para retomada de atividades acontecerá a partir de apresentação de proposta por entidades dos setores econômicos previstos conforme cada classificação epidemiológica.
As propostas devem ter os seguintes pontos: protocolos de distanciamento, de orientação a clientes e colaboradores, horários alternativos, sistema de agendamento para atendimento, fiscalização e monitoramento, esquema de apoio para colaboradores que não tenham com quem deixar dependentes em período de escolas e abrigos fechados.