Uma congolesa de 21 anos deu à luz durante um voo que fazia o trajeto de Libreville, no Gabão, para Istambul, na Turquia. Conforme o portal australiano ABC, após três horas dentro do avião, a jovem começou a sentir dores abdominais.
Ao perceber que a passageira estava em trabalho de parto, a equipe preparou a parte traseira da aeronave para realizar o procedimento. Sob comando do marido da gestante, que é médico, os comissários trouxeram Bennel ao mundo, a 13 mil metros de altitude.
— No embarque, éramos 144 pessoas. No desembarque, 145. Foi um momento lindo para nós — disse, ao portal turco Hurriyet, Fatma Akyuz, a chefe de cabine do voo.
Apesar de ter ocorrido longe de um hospital, o parto foi um sucesso. Mãe e recém-nascido foram levados a um hospital de Istambul logo após a aterrissagem e passam bem.
Aqui no Brasil, fica a cargo de cada companhia aérea definir a política de embarque para gestantes. A Gol, por exemplo, exige uma série de documentos para mulheres grávidas a partir de 28 semanas. A Azul não pede atestado médico até a 28ª semana, mas a partir da 38ª a mulher só pode viajar acompanhada do profissional. A Latam solicita envio prévio de atestado para mulheres a partir da 36ª semana até a 39ª. Já a Avianca pede o preenchimento de um termo de responsabilidade antes do embarque para mulheres até a 27ª semana.