A implantação de um centro de diagnóstico do câncer em Farroupilha depende da parceria com a iniciativa privada. Três meses após apresentar o projeto a prefeitos que compõem a Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (Amesne), o momento é de visitar empresários da região em busca dos recursos necessários para equipar o prédio.
Conforme a secretária da Saúde de Farroupilha, Rosane da Rosa, o investimento será de R$ 11 milhões. Além dos equipamentos, será comprada uma unidade móvel para percorrer a região. Em uma primeira etapa, o serviço será direcionado ao diagnóstico do câncer de mama, de colo do útero e de pele. O custo mensal de operação está estimado em R$ 180 mil, o que resultaria em sete mil procedimentos.
A proposta é que as prefeituras façam o custeio do serviço. Os valores levariam em consideração o número de moradores de cada cidade. Os atendimentos estão previstos para moradores dos 49 municípios que compõem a 5ª Coordenadoria Regional de Saúde. A gestão será por meio de parceria com uma entidade, semelhante ao modelo da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Caxias do Sul. Por isso, uma chamada pública será aberta.
Como a ideia é que o novo serviço seja instalado na construção que se tornaria a UPA de Farroupilha, existe também a necessidade de que o governo federal conclua o processo de liberação do espaço para outros serviços de saúde. A UPA de Farroupilha teve o prédio concluído em 2016, mas nunca chegou a operar. No início do ano, a prefeitura anunciou que pretendia mudar a destinação de uso do espaço.