Foi confirmada a origem do surto de febre chikungunya em Santiago, na Região Central. Um homem, que viajou para o Rio de Janeiro e contraiu o vírus lá, voltou para Santiago e, ao ser picado por um Aedes Aegypti, acabou espalhando a doença.
No município, que é considerado infestado pelo mosquito, já são 52 notificações da doença, sendo 12 casos confirmados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen). O primeiro caso foi confirmado em 20 de maio, em uma mulher. Foi o primeiro caso autóctone, ou seja, contraído dentro do estado, desde 2016.
O índice de infestação em Santiago é sete vezes maior que o tolerado pelo Ministério da Saúde. Para tentar evitar uma maior proliferação do inseto, agentes de saúde do município já aplicaram fumacê em nove bairros.
Além disso, os moradores estão sendo incentivados a denunciar vizinhos que tenham focos de água parada em casa, possíveis criadouros para o Aedes. Até agora, foram feitas mais de 200 denúncias, e sete pessoas já foram multadas. As multas variam entre R$ 1,1 mil e R$ 2,2 mil.
Terceiro município com suspeita
Além de Santiago, São Pedro do Sul tem três casos investigados pelo Laboratório Central, suspeitos de serem febre chikungunya. O resultado dos exames deve sair em até 15 dias.
Já em Cachoeira do Sul, que tinha um caso suspeito, foi descartada a possibilidade de ser dengue ou chikungunya a doença contraída pela paciente. Na cidade, foram descobertos três focos do mosquito.
Os principais sintomas da febre chikungunya são febre, mal estar, dores pelo corpo, dor de cabeça e cansaço. A forma de evitar esse tipo de contaminação é eliminando os criadouros do mosquito, que também transmite a dengue e o zyka vírus.