A Secretaria Estadual de Saúde confirmou um novo caso de dengue e um de febre chikungunya no Rio Grande do Sul nas últimas semanas. O último balanço contabiliza os dados entre 14 de abril e 5 de maio. Em 2018, já são 10 casos de dengue e dois de febre chikungunya. Em todos os registros, os moradores do Estado contraíram a doença em outras regiões do país. Não houve mortes.
O novo caso de febre chikungunya foi registrado em Gramado, na Serra – a doença já havia sido detectada em Rio Grande, na Zona Sul, em 2018. O número é baixo se comparado com os últimos anos: foram 18 casos em 2017, e 73 em 2016.
O novo caso de dengue foi registrado no município de Taquaruçu do Sul, no norte gaúcho. Além disso, o último boletim também aponta novo registro em Porto Alegre. Em função deste caso no bairro Rubem Berta, a prefeitura fez aplicação de inseticida no local no começo do mês. Os demais casos de dengue no Rio Grande do Sul em 2018 foram registrados em Bento Gonçalves, com três casos, e em São Gabriel, Pelotas, Teutônia, Novo Hamburgo e Campina das Missões.
No total, 280 municípios gaúchos são considerados infestados pelo Aedes aegypti. Em 2017, houve 12 casos confirmados. Em 2016, foram 2,3 mil.
A Secretaria Estadual de Saúde afirma que a situação é considerada normal e controlada, já que, em todos os casos, a doença foi contraída em outros Estados. No entanto, como a dengue e a febre chikungunya são transmitidas pelo Aedes aegypti, o fato de haver registros no Estado acende um alerta na Vigilância. A preocupação é que, como ainda não houve queda brusca das temperaturas, pode haver incidência de mosquitos e a consequente transmissão da doença.
Em 2018 também já foram confirmados três casos de febre amarela no Rio Grande do Sul. Não há circulação do zika vírus no Estado.