O Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), que atende 44 municípios gaúchos, segue há cinco anos com um aparelho de ressonância magnética que nunca foi utilizado. A compra ocorreu em 2012 a um custo de R$ 1,2 milhão. Agora, o impasse é operacional. É preciso completar a máquina com gás hélio para, depois, finalizar a conclusão da instalação do aparelho. O processo iniciou em março deste ano, mas houve problemas na aplicação do gás.
Desde que foi comprado, o equipamento, que pesa sete toneladas, chegou a ficar em um depósito do hospital universitário por falta de quem o transportasse. Depois, foi preciso fazer uma obra para a construção de uma sala especial que comportasse o aparelho. E, por fim, a empresa que vendeu o aparelho teve de encomendar peças do Exterior que faltavam para a máquina entrar em operação.
Enquanto o aparelho não pode ser usado, o Hospital Universitário de Santa Maria precisa comprar a cota desse tipo de exame de um hospital da rede particular do município a um custo de mais de 780 mil reais por ano.
O hospital diz que, depois de tantos problemas, o aparelho deve estar funcionando em até 45 dias.