Oito pacientes são monitorados no Rio Grande do Sul por suspeita de zika vírus. Sete deles são moradores de Porto Alegre e estão sendo acompanhados pela prefeitura da Capital. O oitavo mora em Pelotas e apresentou os sintomas depois de uma viagem a Recife.
A situação é observada pela Secretaria Estadual da Saúde (SES). Ainda não há nenhum caso confirmado da doença no Estado.
Microcefalia
Em entrevista coletiva concedida nessa segunda-feira (15), o titular da Saúde estadual, João Gabbardo dos Reis, confirmou que o Estado possui o primeiro caso de microcefalia ligado ao zika vírus. A gestante, que reside em Esteio, contraiu a doença no terceiro mês de gravidez, em janeiros, durante uma viagem a Pernambuco.
Contágio
O mosquito Aedes Aegypti, o mesmo que pode transmitir a dengue e a febre chikungunya, também é o responsável pela difusão do zika vírus. Para evitar a proliferação das larvas, é preciso tomar cuidados básicos, como evitar o acúmulo de água parada.
Combate ao mosquito
Atenção para as principais medidas para evitar a formação de focos para larvas do mosquito:
- Eliminar qualquer possibilidade de armazenamento de água a céu aberto, como pratinhos que ficam embaixo de vasos de plantas, ralos de calhas, garrafas com a boca virada para cima, pneus velhos, etc.
- Instalar redes finas para que mosquitos não consigam acessar pontos em que podem criar as larvas.
- Quanto aos sintomas, é preciso observar quadros de febre, coceira, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor no corpo e nas juntas e manchas vermelhas pelo corpo.