Os bairros Cidade Baixa e Menino Deus estão recebendo, na manhã desta segunda-feira (21), aplicação de inseticida por casos suspeitos da febre chikungunya e zika vírus. O bloqueio de transmissão é realizado num raio de cinquenta metros da casa dos pacientes e visa combater focos do mosquito aedes aegypti, transmissor das doenças.
Os dois casos são importados. O morador da Cidade Baixa viajou recentemente para João Pessoa, na Paraíba, já o paciente do Menino Deus esteve no Rio de Janeiro.
O Estado registra oito casos suspeitos de infecção pelo zika vírus. São sete na Capital e um em Pelotas, mas nenhum registrado em grávidas. A Secretaria Estadual de Saúde também aguarda exame que comprova a relação do nascimento de um bebê com microcefalia com a infecção pelo vírus. No entanto, por exclusão de outras possibilidades, o caso já é considerado confirmado.
Para ajudar no combate ao mosquito, foi lançado o site rscontraaedes.ufrgs.br, que recebe denúncias sobre localização de focos e criadouros do Aedes. Materiais com informações sobre sintomas e prevenções também estão disponíveis.O Brasil tem 2,4 mil casos de microcefalia neste ano, contra 147 registrados no último ano.
Contágio
O mosquito Aedes Aegypti, o mesmo que pode transmitir a dengue e a febre chikungunya, também é o responsável pela difusão do zika vírus. Para evitar a proliferação das larvas, é preciso tomar cuidados básicos, como evitar o acúmulo de água parada.
Combate ao mosquito
Atenção para as principais medidas para evitar a formação de focos para larvas do mosquito:
- Eliminar qualquer possibilidade de armazenamento de água a céu aberto, como pratinhos que ficam embaixo de vasos de plantas, ralos de calhas, garrafas com a boca virada para cima, pneus velhos, etc.
- Instalar redes finas para que mosquitos não consigam acessar pontos em que podem criar as larvas.
- Quanto aos sintomas, é preciso observar quadros de febre, coceira, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor no corpo e nas juntas e manchas vermelhas pelo corpo.