Consumidores de Porto Alegre que pesquisarem ainda encontram o botijão de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) de 13 quilos sem o preço novo autorizado pela Petrobras. Os valores praticados na manhã desta terça-feira (9) variam quase R$ 17, no preço do botijão com a telentrega inclusa. Zero Hora consultou quatro revendedores, nas quatro regiões de Porto Alegre (zonas Sul, Norte, Leste e região central).
O produto mais em conta entre os quatro locais pesquisados foi encontrado em uma revenda na Rua Paulino Azurenha, bairro Partenon, ao custo de R$ 119. O mais caro foi identificado em uma revenda na estrada Martim Félix Berta, no bairro Rubem Berta, ao custo de até R$ 135,90, valor que pode ser reduzido dependendo da distância da telentrega. Em ambos os pontos, as empresas dizem que ainda não promoveram o reajuste.
O Sindicato das Empresas Distribuidoras Comercializadoras e Revendedoras de Gases em Geral no RS (Singasul) diz já identificar reajustes entre sócios consultados nesta manhã.
— Pelos contatos que fizemos, as distribuidoras reajustaram o preço do botijão de 13 quilos, para a revenda, entre R$ 3,49 e R$ 3,60. Acreditamos num reajuste para o consumidor entre R$ 3,50 e R$ 4,00 — afirma Ronaldo Tonet, presidente do Singasul.
O impacto exato deve ser conhecido na terça-feira da semana que vem (16), com a divulgação da pesquisa da Agência Nacional do Petróleo. O preço do gás de cozinha estava sem aumento desde março de 2022. Ontem, a Petrobras autorizou o reajuste. O preço de venda para as distribuidoras passará a ser, em média, equivalente a R$ 34,70 por botijão de 13 quilos, um aumento equivalente a R$ 3,10.