A recente inundação no Rio Grande do Sul revelou a urgência de atualizações no sistema de proteção contra cheias da Região Metropolitana. Imagens captadas no dia 22 de maio mostram como as estruturas de Canoas e São Leopoldo não foram capazes de conter a inundação, e a extensão que a água alcançou, submergindo bairros inteiros. Mudanças necessárias incluem o aumento da altura dos diques e a modernização das casas de bombas.
O sistema atual foi originado de um estudo de 1968, do Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS), baseado na enchente de 1941, sem considerar o crescimento urbano. Em São Leopoldo, os diques foram projetados com alturas diferentes, protegendo áreas centrais, mas deixando outras expostas. O rompimento dos diques e o desligamento das casas de bombas pioraram a situação, prejudicando a drenagem e agravando os danos nas áreas afetadas.