A 244ª edição da Feira do Peixe de Porto Alegre começou nesta segunda-feira (25) com baixa movimentação. De acordo com os vendedores das bancas, a circulação de clientes foi tranquila ao longo de toda manhã e tarde. A estimativa é de que os dias mais movimentados sejam a quarta (27) e a quinta-feira (28). A edição deste ano vai até a sexta-feira (29) no Largo Glênio Peres, no centro da Capital.
Muitos dos consumidores que circularam pela feira durante a tarde diziam estar aproveitando a segunda-feira para conferir os valores, mas que pretendem voltar no meio da semana para as compras.
Conforme a Colônia de Pescadores Z-5, que abrange cerca de 300 pescadores na Região Metropolitana, e a Secretaria Municipal de Governança Local e Coordenação Política de Porto Alegre, a expectativa é de, no mínimo, manter o desempenho do ano passado, quando 355 toneladas de peixe foram comercializadas e 300 mil pessoas passaram pela Feira do Peixe.
O feirante Guilherme Godoy, 41 anos, está contando com uma procura maior do que a dos últimos anos, já que, segundo ele, as edições anteriores ainda tinham resquícios da pandemia afastando o público:
— Hoje foi tranquilo, mas quarta, quinta e até na sexta-feira mesmo, nós esperamos que venha muito mais gente.
O vendedor Gabriel Nascimento, 30 anos, ressalta um fator que pode interferir nas compras neste ano:
— No ano passado, a Sexta-feira Santa foi no começo do mês, então, o pessoal vinha para comprar mais. Nesse ano, como caiu bem no final do mês, muita gente não recebeu ainda. Dá para ver que estão comprando menos.
Nesta edição da Feira do Peixe, são 40 bancas vendendo produtos resfriados e congelados e outras quatro vendendo alimentos processados, como a tainha assada na taquara, bolinhos e espetinhos de peixe. De segunda a quinta-feira, o horário de funcionamento é das 8h30min às 22h. Já na sexta-feira, o horário vai ser reduzido, das 8h30min até as 13h.
A tainha limpa, que costuma ter bastante saída, conforme os vendedores, custa de R$ 22 a R$ 30 por quilo. Mas são muitas as variedades oferecidas.
Na percepção de Vanderlei de Souza, 60 anos, que já saiu da feira nesta segunda levando um pintado para casa, os preços não subiram muito em relação ao ano passado, o que considera um ponto positivo.
— O bom da feira é que tem muita opção. Isso ajuda a baixar o valor porque tem concorrência. Fica muito melhor do que se fosse só o Mercado Público, por exemplo. Facilita podermos comparar o preço e conseguir comprar mais barato — contou Souza, que pretende voltar mais uma vez até o final da semana.