Um grupo realiza um protesto nesta quarta-feira (20) contra o passaporte vacinal, que passou a vigorar no Rio Grande do Sul desde segunda-feira (18). A máscara não é usada por muitas pessoas.
Concentrados em frente ao Palácio Piratini, no Centro Histórico, os manifestantes portam bandeiras do Brasil e cartazes, alguns deles vinculando a vacina ao nazismo e a apresentação de comprovante vacinal a um suposto controle da população. "Nunca foi por saúde, é controle , dizia uma faixa preta com letras brancas.
Os manifestantes fizeram o protesto horas antes da votação de um veto do prefeito Sebastião Melo à obrigatoriedade do passaporte vacinal na Capital.
Em um telão, alguns médicos convidados, contrários à vacinação contra a covid -19, falavam presencial ou virtualmente.
— O que estamos criando é um apartheid porque os cidadãos da África (de países que não têm dinheiro para comprar a vacina) não poderão nos visitar — afirmou a oncologista Nise Yamaguchi, conhecida pela participação a CPI da Covid e seus posicionamentos contra medidas de enfrentamento à pandemia.
O passaporte vacinal, que não foi estabelecido em todo o Brasil, é a exigência do comprovante de vacinação contra a covid-19 para o ingresso em determinados estabelecimentos como casas noturnas.