Fracassou o pregão eletrônico promovido pela prefeitura de Porto Alegre na última terça-feira (21) para definir as empresas responsáveis pela promoção do Carnaval de rua 2020. Durante a disputa, foram feitas duas ofertas com valor abaixo do mínimo previsto no edital, de R$ 51.561,11. Agora, o Executivo corre para viabilizar o evento, previsto para começar em 1º de fevereiro.
A primeira proposta feita, no valor de R$ 51 mil, foi retirada pelo licitante. Na justificativa, ele reclamou dos pregões promovidos pelo município e disse que não teria mais "o menor interesse em estar trabalhando com a prefeitura de Porto Alegre".
Já a segundo lance ficou 90% abaixo do esperado: foram oferecidos R$ 5.200. A empresa se desculpou. "Prezados, não temos como cobrir a proposta, com o valor referência. Pedimos desculpas".
Como não houve proposta adequada ao edital, o pregão online foi encerrado como fracassado — ou seja, sem nenhuma empresa classificada.
Em nota, a Secretaria Municipal da Cultura (SMC) diz que está buscando soluções para viabilizar a realização do Carnaval de rua. "Estamos trabalhando para que o evento ocorra. A secretaria está empenhada para entregar o evento", assinou o secretário-adjunto, Giovani Tubino.
O Carnaval de rua de Porto Alegre está previsto para ser realizado de 1° de fevereiro a 8 de março, sempre aos sábados, domingos e feriados. Os circuitos centralizados serão Cidade Baixa, Centro Histórico e Orla (Trecho 1). Além desses, 12 regiões descentralizadas terão programação.
Neste ano, está prevista ajuda de custo de R$ 3 mil para cada bloco que se credenciou junto à prefeitura. O valor deve ser bancado pela empresa organizadora. A promotora do evento também deverá atender ao regramento previsto no caderno de encargos do edital. Entre as exigências, está oferecer banheiros químicos, sinalização para bloqueio de trânsito, UTIs móveis e plano de proteção de áreas verdes, parques e monumentos.