Tão logo a orla do Guaíba voltou a ser um espaço atrativo e de lazer aos porto-alegrenses — recebendo, em média, 60 mil pessoas nos finais de semana —, a festa da virada se tornou a mais esperada dos últimos anos para quem vai ficar na Capital.
— O Réveillon, com as dificuldades existentes, por não ter muitos recursos públicos e muitos investimentos da iniciativa privada, é o primeiro ano da retomada. Mesmo com essas particularidades, tem tudo para ser uma belíssima festa — projeta o vice-prefeito de Porto Alegre, Gustavo Paim, em entrevista ao programa SuperSábado, da Rádio Gaúcha, neste sábado (29).
As atrações na orla começam a partir das 19h, com apresentação de DJ em um palco montado após a Usina do Gasômetro. Após as 20h, o espaço terá shows até as 2h de terça-feira (1º), com Papas da Língua no encerramento. À meia-noite, a música dará lugar apenas para a tradicional queima de fogos, que terá uma novidade: será silenciosa.
— Os dados que se tem hoje é de que cerca de 70% das pessoas de Porto Alegre têm bichos de estimação em suas casas. Este é um dado importante — afirma Paim, lembrando do impacto que causa nos animais.
A expectativa da prefeitura é de que mais de 100 mil pessoas compareçam à festa da virada na orla. O vice-prefeito afirma que o trânsito será fechado, mas "o aconselhável é não ir com o veículo ou tentar não estacionar nas proximidades".
— Papas da Língua canta uma música que é aquela que "vai chover pingos de amor", é disso que se espera do Réveillon da orla. Vai ter fogos, vai ter shows, vai ter comida. Que a gente possa aproveitar, se despedir bem de 2018 e muito mais do que isso: que a gente possa projetar um ótimo ano de 2019.