Há um mês, entraram em operação novos parquímetros no Centro Histórico, em Porto Alegre. Os equipamentos, mais modernos, trouxeram a possibilidade do uso de cartões de crédito, débito e aplicativo de celular para pagamento da área azul, que antes só aceitava moedas. Nos 30 dias de operação, porém, a maioria das pessoas segue usando a tradicional forma de pagamento.
Conforme dados obtidos pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), 81% dos pagamentos no período foram feitos diretamente no parquímetro. Desses, 79% foram em moedas e 21% com cartões de débito e crédito. As outras formas de pagar pela área azul, feitas fora do parquímetro, somam 19% do total de vendas - 9% pelo aplicativo de celular e pelo site da Digipare, 8% pelos monitores da área azul e 2% em pontos físicos (bancas de jornal e na sede da Zona Azul Brasil, onde é possível comprar créditos e adquirir um cartão pré-pago).
A EPTC avalia de forma positiva o primeiro mês de operação dos novos parquímetros. Um dos destaques é o maior respeito dos usuários na rotatividade da vaga de estacionamento, já que o monitoramento pelos agentes agora é feito de forma digital, por meio da placa dos veículos, e não mais pelo ticket colocado no painel dos carros. Em 30 dias, poucos equipamentos apresentaram problemas de funcionamento.
Ainda segundo a prefeitura, apesar de a maioria dos pagamentos ainda ser feito com o modelo tradicional, a tendência é de que, aos poucos, as pessoas comecem a se adaptar com os novos métodos.
Outros bairros também serão contemplados
A instalação dos novos parquímetros em Porto Alegre ocorre de forma gradativa. A troca dos equipamentos está sendo feita no bairro Menino Deus, na região próxima ao Hospital Mãe de Deus, com conclusão para os primeiros dias de dezembro.
Em seguida, serão trocados os equipamentos da região da Tristeza, Azenha, Floresta, Bom Fim e Moinhos de Vento. A previsão é que todos os equipamentos da cidade sejam substituídos até o fim de março de 2019.