Depois de trocar de gestão, o Hospital da Restinga e Extremo-Sul começa a implementar mudanças previstas no contrato. A partir da próxima semana, a instituição terá 39 novos leitos de internação para pacientes que precisarem ficar alojados no local para atendimento médico. Assim, o número de leitos vai saltar de 62 para 101 – quando os 10 novos leitos de UTI forem oferecidos, a partir de 10 de setembro, serão 111 no total.
A Associação Hospitalar Vila Nova assumiu a gestão do hospital há 10 dias, em 21 de agosto. Uma das promessas era diminuir o tempo de atendimento na emergência para até duas horas a partir do início do funcionamento do laboratório – antes, o serviço era terceirizado, e os exames precisavam ser feitos fora do hospital. A gestão acredita que, com o tempo, a meta poderá ser cumprida.
– O laboratório está funcionando a pleno, e o tempo de espera está diminuindo. Os pacientes que ficam mais tempo acabam aguardando por três ou quatro horas. Notamos que, durante a manhã, o fluxo é menor na comparação com a tarde e estamos monitorando os horários de pico para conseguir resolver este problema. Como os funcionários também não estão totalmente adaptados ainda, isso impacta. Mas estamos permanentemente dialogando com a comunidade – garante o diretor-geral do hospital, Paulo Fernando Scolari.
A administração do Hospital da Restinga trabalha para que, a partir do dia 10 de setembro, os outros serviços previstos possam começar a ser oferecidos: UTI, quatro blocos cirúrgicos, pronto-atendimento de traumatologia (de segunda-feira a sábado, das 8h às 20h) e consultas de especialistas. Há reuniões nesta sexta-feira (31) e na próxima segunda-feira (3) sobre o assunto. Inicialmente, o hospital deve realizar cirurgias que estavam previstas para o Hospital Vila Nova.