Foi publicado no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (9) o aditivo ao contrato de demolição do ginásio da Brigada Militar, em Porto Alegre. A empresa AMG terá mais dois meses para desmanchar a estrutura. A medida, porém, não significa a retomada dos trabalhos. Uma reunião nesta semana deve definir os novos prazos.
Em abril, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) suspendeu a demolição do que restou do ginásio. Fiscais constataram risco aos trabalhadores e à população, ausência de projeto técnico e irregularidades trabalhistas. Desde então, a obra está parada. A empresa já entregou documentos, mas ainda são aguardadas mais explicações e documentos.
O ginásio da Brigada Militar está destelhado desde o começo de outubro do ano passado, após a passagem de um vendaval.
O governo tenta trocar o terreno pela construção de um presídio na Região Metropolitana. Conforme a secretaria de Modernização Administrativa e Recursos Humanos (Smarh), caso a permuta seja fechada com um ente privado, a tendência é de que o novo presídio seja construído em Sapucaia do Sul, onde o Estado tem um terreno inutilizado.
A primeira tentativa do governo foi vender, em um único leilão, o ginásio e o terreno da Escola dos Bombeiros, ambos no bairro Santa Cecília. Sem interessados devido ao alto valor do negócio, o governo decidiu separar os negócios, começando pelo ginásio, avaliado em R$ 40,5 milhões. O imóvel dos bombeiros, avaliado em R$ 85 milhões, ainda não tem destino definido.