Aline Custódio TEXTO
Demitido da função de serviços gerais há menos de 15 dias, Paulo Roberto Pedroso Ribeiro, 49 anos, do bairro Restinga, calculava nesta semana como faria para entregar o currículo no Sine municipal, no Centro da cidade, a 30km de distância. Sem receber da empresa onde trabalhava, tinha apenas dinheiro suficiente para pagar uma passagem de ônibus. A volta seria feita a pé ou pedindo uma carona ao cobrador. Se a agência do Sine municipal existente no bairro desde 2011 não tivesse fechado as portas no ano passado, Paulo só precisaria caminhar três quadras.
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