Um ano e meio depois de retirar os 15 novos trens de circulação, a Trensurb ainda aguarda a conclusão do reparo em seis veículos que seguem parados. As empresas Alstom e CAF, responsáveis pela fabricação dos veículos, têm quatro semanas para finalizar o conserto. O prazo, que foi estipulado pelo Ministério Público Federal (MPF), deveria ter sido cumprido em maio, mas foi estendido pela Trensurb para outubro.
Em abril do ano passado, toda a nova frota foi retirada de operação após a identificação de que havia infiltração nos rolamentos nos veículos. A Trensurb investiu R$ 242,6 milhões na aquisições dos trens em 2012.
Para suprir a demanda, a Trensurb precisa colocar todos os mais de 20 trens antigos em funcionamento. A medida causa aumento na conta de luz paga pela empresa, pois esses veículos consomem mais energia. Somente em 2016, o custo extra foi estimado em R$ 2,73 milhões. A Trensurb promete que esse valor será cobrado das empresas fabricantes dos novos veículos.