A maioria dos integrantes do Conselho Municipal de Transportes Urbanos (Comtu), órgão que trata do transporte público de Porto Alegre, rejeitou o pedido de reajuste de 4,25% na tarifa de táxi. A decisão é desta quarta-feira.
A solicitação de aumento havia sido enviada à Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) pelo Sindicato dos Taxistas (Sintáxi). Na lei que institui o serviço de táxis na Capital, consta que "a periodicidade de reajuste da tarifa de táxi será de, no mínimo, 12 (doze) meses".
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Em nota, a prefeitura afirma que "desde a primeira reunião do Comtu para análise do pedido foram apresentadas listas aos conselheiros com assinaturas de taxistas contrários ao aumento neste momento". O argumento dos motoristas é de que a elevação dificulta a concorrência com aplicativos de transporte como Uber e Cabify, que praticam tarifas mais baixas.
O presidente do Sintáxi, Luiz Nozari, avalia como "incoerência absurda" a rejeição do aumento, ressaltando que as exigências para a adoção da medida foram cumpridas.
– A planilha (de cálculo) está correta. Pela primeira vez, o reajuste não aconteceu. Neste momento, estamos avaliando o que vamos fazer – declara.
O departamento jurídico do sindicato estuda medidas como reenviar o pedido de aumento e ingressar na Justiça solicitando ressarcimento.