De janeiro até dezembro de 2016, Porto Alegre registrou 27 casos de zika vírus - 15 autóctones e 12 importados. No ano passado, não houve registros da doença na Capital.
O último caso autóctone foi verificado em abril, e o importado, em novembro. Segundo a Vigilância em Saúde da Capital, neste mês, há um caso suspeito de zika de uma paciente que mora no Rio de Janeiro e veio a Porto Alegre visitar familiares.
Por essa razão, na manhã desta sexta-feira (16), foi aplicado inseticida no bairro Bom Fim para matar mosquitos adultos. A ação iniciou na Rua Fernandes Vieira e atingiu um raio de 50 metros a partir do local em que a paciente está hospedada. A última aplicação havia sido feita em 1º de junho.
O médico-veterinário da Vigilância de Vetores e Roedores da Vigilância em Saúde de Porto Alegre, Luiz Felippe Kunz Jr, disse que, durante sete meses, o índice médio de infestação de fêmeas adultas do mosquito Aedes aegypti - transmissor de dengue, zika e chikungunya - estava baixo. Por este motivo, não causava preocupação.
O status passou para moderado na primeira semana de dezembro, que indica que a população deve intensificar as medidas de controle do vetor, como a eliminação de água parada em pátios, calhas e ralos, além de descarte de resíduos que possam acumular água.
O índice de infestação é dividido em satisfatório, moderado, alerta e crítico, de acordo com o número de fêmeas capturadas nas armadilhas existentes em 31 bairros da Capital considerados como vulneráveis para a dengue.