Parece que a política, no Brasil, é o único campo em que colocam um não especialista para lidar com assuntos de alta complexidade. Seria como me pedirem para erguer uma parede ou esperar que meu eletricista de repente sente para escrever um romance histórico. No mundo real, ninguém me contrataria para realizar a auditoria de uma empresa, interpretar um raio-X de coluna ou montar uma bicicleta. No mundo invertido da política, eu poderia até ser secretária de Segurança. Sobretudo se fosse homem e tivesse mais de 50 anos.
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